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Os olhos de ressaca de Capitu

Reli Dom Casmurro. Bons livros são assim mesmo, não lhes bastam serem lidos. Foram feitos para repetições. A história de Capitu e Bentinho não difere da regra. A essência do romance é ministrada ao leitor em doses homeopáticas: a cada nova leitura, mais clara fica a trama. Será? Bentinho não era só apaixonado por Capitu, admirava-a em todos os possíveis aspectos. “Era mulher de dentro para fora, à esquerda e à direita, dos pés à cabeça”, dizia. No início da adolescência, quando alguém os surpreendia na intimidade das mãos unidas ou da proximidade dos rostos, atormentava Bentinho a naturalidade com que Capitu livrava o casal de uma possível situação constrangedora, que poderia levar a censura dos pais. Capitu era natural nos gestos, nos movimentos... na alma. E o amor se aproveita das delícias do sigilo. Só inteligentinhos fiadores do politicamente correto não compreendem essa diabrura da humanidade.   “Como pode Capitu governar-se tão bem e eu não?” O final da sentença (o

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